O alfabeto deve ter letras de imprensa, sem
decorações.
Atenção, porém, antes de produzir o alfabeto da classe. Ainda são muito
comuns os modelos que trazem as letras de A a Z decoradas, com figuras cuja
inicial é a letra em questão. Assim, o B, por exemplo, vem adornado por uma asa
de borboleta, com um contorno que se mistura ao da letra. Não é o ideal, pois a
associação com desenhos confunde a criança. "Nessa fase inicial de aprendizado,
ela imita a escrita e ainda não consegue determinar com clareza o que é central
e o que é periférico, o que realmente faz parte da letra e o que é somente um
enfeite. Por isso, qualquer elemento supérfluo acaba sendo reproduzido",
argumenta Regina Scarpa, coordenadora pedagógica de NOVA ESCOLA. O melhor é que
o alfabeto seja composto de letras de imprensa maiúsculas, de contornos mais
limpos e claramente identificáveis quando reunidos em palavras.
Depois que os pequenos já entenderam o que a escrita representa e como ela se
organiza, aí, sim, você deve mostrar outros tipos de letra, como a de imprensa
minúscula (o que vai ampliar a compreensão de livros, jornais, revistas e outros
materiais impressos) e a cursiva maiúscula e minúscula (facilitando o contato
com notas e bilhetes manuscritos e produções escolares). Novamente, essa etapa
também pode se beneficiar da colaboração de um alfabeto pendurado na parede -
dessa vez, um modelo um pouco mais sofisticado, com a letra maiúscula em
destaque e os outros quatro tipos correspondentes logo abaixo.
Fonte Revista Nova Escola -
http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/ele-nao-pode-faltar-427752.shtml?page=2
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